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sábado, 28 de setembro de 2013

Jovem, menino do Morro 

Na incerteza de saber que está vivo eu recorro aos versos. O menino, moleque, homem partiu. lá se vai se juntar as outras estrelas, lá se vai o broto jovem, que lhe podaram as folhas, podaram o sonho do menino. Ficou a lembranças da juventude que foi roubada. O morro perder o jovem e o céu ganha mais uma estrela. Lá se vai o menino do Morro, o menino, o homem, jovem. Lá se vai o vigor, lá se vai o corpo, a carne. O jovem deixou seu jeito, seu gingado de moleque. Deixou as lembranças de infância, a brincadeira na rua, . As lembrança jamais vão se tornar poeira ao vento, mas terra fértil, semente forte. Podaram as folhas e o galhos, mas ficaram as raízes do menino do Morro, o menino, jovem.

Marília Gabriela Santos. 

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