Na manhã do sábado 09 de
abril, o grupo de caminhada olhe pelo Recife subiu o Morro da Conceição, com
objetivo de conhecer um pouco da história do bairro e sua trajetória de luta no
que diz respeito as reivindicações por direitos sociais, além de, conhecer os
espaços que são referência na comunidade. A caminhada foi guiada por Ewerton,
Eduardo e Marília ambos integrantes do Grupo Quebra Kabeça, o mesmo é formado
por jovens da comunidade e adjacências, o grupo tem um trabalho social dentro
da comunidade por intermédio de ações culturais e oficinas temáticas nas
escolas da própria comunidade.
O Morro da Conceição situado
na Região Metropolitana do Recife guarda uma história marcada por
reivindicações aos direitos sociais, conhecido pela trajetória de luta de
grupos de organização comunitária do local.
Também conhecido por conta de uma das maiores festas da cidade do
Recife, a famosa festa da Imaculada Conceição que é comemorado no dia 8 de
dezembro. A questão da religiosidade é bem forte haja vista que, o nome do
lugar é em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, sendo assim, a igreja tem grande
influência no local.
Porém,
o Morro não é só influenciado pela festa, mas, pelas diversas manifestações
culturais, políticas e religiosa. A história nasce basicamente com a chegada da
santa e com ela toda a questão religiosa, mas, outras ramificações se dão nesse
processo, como a luta pela água, por moradia, saneamento básico, lazer, saúde e
outros. Um fato importante e relevante que vale salientar é que essas lutas em
sua maioria foram protagonizadas por jovens da própria comunidade, que
reivindicava por uma comunidade que pudesse ser um lugar digno e que todos/as
pudesse viver bem. A juventude sempre esteve presente em busca de igualdade e
justiça social por um bem estar que oportunizasse aos moradores boa qualidade
de vida diante de toda dificuldade da época.
Tendo em vista, esse fator
histórico o Grupo Quebra Kabeça segue os caminhos desta juventude, que em
determinada época resistiu a um processo de negação de direitos sociais e
políticos, assim, compreende se a história do bairro como um todo sem
segregação, pois, ambos os fatos compreende a história de resistência deste
local.
Por Marília Gabriela Santos
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