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domingo, 10 de abril de 2016

Subindo o Morro


Na manhã do sábado 09 de abril, o grupo de caminhada olhe pelo Recife subiu o Morro da Conceição, com objetivo de conhecer um pouco da história do bairro e sua trajetória de luta no que diz respeito as reivindicações por direitos sociais, além de, conhecer os espaços que são referência na comunidade. A caminhada foi guiada por Ewerton, Eduardo e Marília ambos integrantes do Grupo Quebra Kabeça, o mesmo é formado por jovens da comunidade e adjacências, o grupo tem um trabalho social dentro da comunidade por intermédio de ações culturais e oficinas temáticas nas escolas da própria comunidade.

O Morro da Conceição situado na Região Metropolitana do Recife guarda uma história marcada por reivindicações aos direitos sociais, conhecido pela trajetória de luta de grupos de organização comunitária do local.  Também conhecido por conta de uma das maiores festas da cidade do Recife, a famosa festa da Imaculada Conceição que é comemorado no dia 8 de dezembro. A questão da religiosidade é bem forte haja vista que, o nome do lugar é em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, sendo assim, a igreja tem grande influência no local.
Porém, o Morro não é só influenciado pela festa, mas, pelas diversas manifestações culturais, políticas e religiosa. A história nasce basicamente com a chegada da santa e com ela toda a questão religiosa, mas, outras ramificações se dão nesse processo, como a luta pela água, por moradia, saneamento básico, lazer, saúde e outros. Um fato importante e relevante que vale salientar é que essas lutas em sua maioria foram protagonizadas por jovens da própria comunidade, que reivindicava por uma comunidade que pudesse ser um lugar digno e que todos/as pudesse viver bem. A juventude sempre esteve presente em busca de igualdade e justiça social por um bem estar que oportunizasse aos moradores boa qualidade de vida diante de toda dificuldade da época.
Tendo em vista, esse fator histórico o Grupo Quebra Kabeça segue os caminhos desta juventude, que em determinada época resistiu a um processo de negação de direitos sociais e políticos, assim, compreende se a história do bairro como um todo sem segregação, pois, ambos os fatos compreende a história de resistência deste local.
 Por Marília Gabriela Santos

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